José, ainda preso injustamente, recebe dois novos prisioneiros: o copeiro-mor e o padeiro-mor do faraó, ambos detidos por ofenderem o rei. Certa noite, cada um tem um sonho misterioso. Deus concede a José a interpretação correta: o copeiro seria restaurado ao cargo em três dias, enquanto o padeiro seria executado. José pede ao copeiro que se lembre dele diante de Faraó, mas o copeiro esquece — e José permanece no cárcere.

Curiosidades:

• O texto mostra que o esquecimento humano é parte do plano divino. Se o copeiro tivesse lembrado de José imediatamente, ele poderia ter sido libertado prematuramente e perdido o encontro com Faraó que mudaria toda a história de Israel. Isso ensina que o “atraso” foi, na verdade, o tempo perfeito de Deus.

O que esse texto me ensina sobre o caráter de Deus?

• Deus é o revelador de mistérios — José reconhece que a interpretação de sonhos vem de Deus, não da habilidade humana (v. 8).
• Deus é fiel mesmo no esquecimento humano — O homem pode esquecer, mas Deus não.
• Deus é soberano sobre destinos — Ele decide exaltar e rebaixar segundo Seus propósitos.
• Deus prepara o caminho antes de agir — A interpretação dos sonhos seria a chave para a futura elevação de José.

Versículos-chave

“o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que estavam na prisão, sonharam. Cada um teve um sonho, ambos na mesma noite, e cada sonho tinha a sua própria interpretação”. (Gênesis 40:5 – NVI)

“Eles responderam: “Tivemos sonhos, mas não há quem os interprete”. Disse-lhes José: “Não são de Deus as interpretações? Contem-me os sonhos”. (Gênesis 40:8 – NVI)

De que forma esse texto aponta e revela Jesus?

• José, como Jesus, foi esquecido e abandonado por aqueles que ajudou (cf. Marcos 14:50).
• A função de “interpretar o que é oculto” aponta para Cristo como aquele que revela os mistérios do Reino (Mateus 13:11).
• Assim como o copeiro foi restaurado e o padeiro condenado, Cristo separará os justos dos ímpios no juízo final (Mateus 25:31-46).
• José intercede por libertação, como Cristo intercede por nós junto ao Pai.

Para refletir:

• Continuo servindo com excelência mesmo em um lugar de dor?
• Entendo que Deus pode usar dons espirituais até em ambientes de injustiça?
• Tenho paciência para esperar o tempo de Deus, mesmo quando outros me esquecem?
• Como reajo quando sirvo alguém e não recebo reconhecimento?